Numa vida, única, singular, cabem muitos empregos de treta.
Vorph "ги́ря" Valknut
Em que ano, exceptuando 1918, os vírus do tipo HN/Influenza provocaram o desastre humanitário e social que este "covid 19" provoca, hoje, na Europa?
Não me venham com histórias e anatomias comparadas entre Vida e Trabalho, entre Morte e Emprego. Vida há só uma e quem resume o viver ao trabalhar revela falta de espírito e corpo de escravo. Cabe à economia arranjar estratégias que salvem vidas, como a medicina e outras ciências da vida têm feito. As leis económicas são arbitrárias (atribuem-se valores subjectivos a coisas que a economia, via publicidade, torna essenciais, mas que na realidade, do ponto de vista biológico, são irreais, fúteis).
Em situações de emergência a estratégia passa por fazer o que é urgente. É essa a nossa obrigação moral. Como será obrigatório para todos, comunidade, sociedade civil e Estado, mitigar as consequências económicas das decisões impostas pelo valor moral.
Qualquer "ciência" que faça depender o seu "bom funcionamento" do sacrifício e miséria humanas deve ser revista. Haja para isso vontade.
Para salvar bancos os sacrifícios, impostos, eram atendíveis e explicáveis. Perante uma doença pandémica e potencialmente fatal os sacrifícios pedidos são incompreensíveis, pois o vírus mata sobretudo os que pagaram a crise anterior - pensionistas e reformados. Ou seja gente, que para muitos "artistas" desta nossa moderna comunidade, preocupada com o azoto e o degelo, confere aos velhos um valor conforme os valores guardados em "Bancos" que não de jardim.
Um pouco de vergonha na focinheira, meus caros concidadãos.