A verdade que ruboriza os Vermelhos.
Vorph "ги́ря" Valknut
Breves considerações sobre a imoralidade que é ter um Comunista a presidir o Museu do Aljube, instituição cultural evocativa da Liberdade:
1)Fascismo e comunismo não são regimes políticos idênticos embora, com o tempo e a necessidade, o Comunismo se possa revestir com roupagens fascistas - criação de milícias para-militares (ex:guardas revolucionárias).
2)Fascismo e Comunismo partilham o facto de ambos serem regimes políticos ditatoriais.
Assim, é para mim ultrajante uma comunista, como Rita Rato, ter sido convidada para o lugar de directora do Museu do Aljube.
Uma "maioria" evocará o papel desempenhado pelo PCP contra o Estado Novo, como justificação moral para dita nomeação, já que uma razão curricular é, neste caso, inexistente. Não estou de acordo. O papel do PCP, nesses dias de lixo, resultou mais de uma ficção bem contada, do que de uma realidade factual, à semelhança do que sucedeu com a associação criada entre a Resistência Francesa e o Partido Comunista Francês. De facto, em Portugal, a séria e efectiva oposição política ao Salazarismo provinha dos quartéis, mais precisamente dos Oficiais militares, a maioria Republicanos convictos da I República, e outra simpatizante das correntes fascistas europeias, como a italiana (este descontentamento foi mitigado, ao longo dos anos, pelo prestigio militar do Marechal Óscar Carmona). O PCP agonizava no final de 50, inicio de 60, em consequência de estar massivamente infiltrado por informadores da PIDE/DGS. Esta é a verdade, e a única que ruboriza os vermelhos.