Ainda tive expectativas quando anunciaram o Conselho de Estado para hoje, mas depois da entrevista de ontem a António Costa, percebi que não vamos acelerar o passo. No que diz respeito à estratégia de actuação é tudo vagaroso e titubeante. A nota positiva é que apesar de tudo parece haver alguma sensibilidade social. A ver vamos que medidas concretas se tomarão em relação às pessoas e às empresas.
Quanto ao vírus já o vamos conhecendo, à medida que o tempo passa. Lixado, em virtude de um período de incubação demorado, sintomatologia, na maioria (?) ausente, ou inespecífica e altamente assimétrico na faixa etária mais acometida (o que pode conduzir a comportamentos egoístas naqueles que a ela não pertencem).
Agora, quanto à economia, sobretudo nas empresas dedicadas à prestação de serviços, entramos em território desconhecido. Prevejo o caos. Mas julgo que a prioridade será, no imediato, preocuparmo-nos em mantermo-nos vivos. Mais tarde logo se verá como. A propósito lembrei-me de uma série/livro de alguma forma relacionada com estes tempos, Berlin Alexanderplatz.