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Vorph "ги́ря" Valknut
O que move o Revolucionário nunca é o amor ao próximo, mas, sim, o ódio ao seu semelhante. O Revolucionário legitima, "esconde", o seu desprezo pelo Homem real, num Amor abstracto, sem valor, pela Humanidade. Quanto maior o seu "amor" pela Humanidade, mais livre se sente para martirizar o Homem que sente.
Como também, não é menos verdade, que em nome do "Bem Comum" cada um de nós, a "Ele", é sacrificado. O "Bem Comum" é a miragem do comum dos Homens.
Em nome do Ideal do "como deveriam ser" fuzilam-se os homens tal como eles são, sempre foram, e serão.
O Homem, do Revolucionário, é feito de papel e não sangra. Daí o à vontade do disparo.
As Ideias serão sempre os deuses do Altar. São Elas que tornam os assassinos, em heróis. E os heróis, em assassinos. São Elas que primem o gatilho.