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Vorph "ги́ря" Valknut
Pequeno conto moral.
Há dias, na aldeia, ao caminhar, dei-me conta de uma bonita flor. Levantava-se, esforçadamente, sobre uma cama de calhaus. Veio-me à lembrança uma qualquer lição moral. Mas era uma florzinha, nada de especial. Dormente, sob a influência da paz pastoral, arranquei-a, não por vingança pessoal, ou uma vontade cardinal. Desfi-la porque me apetecia, ou nem sequer por isso. Esmaguei-a, apenas, porque eu estava ali e ela ali. Depois sorrindo, soprei-lhe, ao acaso, as suas mais pequenas "esperançazinhas". Umas tombaram, de volta, na urna verde do campo, de onde, imagino, novas plantinhas nascerão - que alegria! A maioria, contudo, perdeu-se pela berma do caminho.
(Matutava, serem as causas das coisas não mais que pequenos acasos feitos possibilidade).