06.12.18
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Vorph "ги́ря" Valknut
Por vezes sopra em mim um vento sem fim,
Que me leva, em sonhos de giz
Sinto-me, então, um eterno aprendiz,
Sem culpa pelo que não fiz.
Vivendo soprado e num por acaso aqui parado
Arranjei-me por dentro, em lado ermo.
Embalado por foscos passados,
Desenho no ar os meus cruzamentos cerrados.
Subindo-me por alamedas de pensamento,
Sumindo-me entre estrelas, e cem gestos vagos
Sou como forma longínqua,
E soo à esquecida melodia.