A Politica é um penico cheio.
Vorph "ги́ря" Valknut
Abster-se de votar é crime de lesa pátria, é o que nos dizem. Porém votar nos "rotativos" é levá-la à completa ruína.
Confiar nas promessas de uma regeneração politica e nacional, de quem até hoje só tem dado provas de incompetência e maus instintos, é patentear uma estupidez que deveria envergonhar todo o português.
A Politica é um penico cheio.
Os espíritos mais puros inquietam-se, perturbam-se, não sabem como orientar-se, perante tamanha rapina, e repetem angustiadamente a pergunta de Pilatos ao próprio Cristo: «O que é a verdade?"
Como é que aqui chegamos?
Lembremos Bordalo, quando se referia ao Rotativismo monárquico. Também este, o rotativismo democrático, não é mais que uma fralda cheia.
Dizem-nos que a adesão de Portugal à CEE, foi grande feito, mas, hoje, percebo-a muito mais como de grande efeito. Através dela, os politicos nacionais, impossibilitaram, para desafortunada Nação, a ameaça de um reviralho militar, dando segurança à pirataria desses videirinhos, que das cátedras gritam, tonitruantes, com a tenção de esconderem os seus tamanhos, como Anões aos ombros de Gigantes. Terminarei, afirmando, que a democracia não é o regime adequado a Portugal. Antes outra coisa, qualquer, definida, do que este regime dessarranjado, visguento, que faz do Parlamento artimanha do roubo.