...
Vorph "ги́ря" Valknut
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Vorph "ги́ря" Valknut
Vorph "ги́ря" Valknut
O Relativismo Moral conduz, numa primeira fase, ao Diletantismo da Razão, e numa segunda, à Inacção. E entre o que age e o que assiste pouca diferença há.
Talvez este diálogo seja o melhor resumo dos perigos, das contradições, da arrogância, da hipocrisia do "politicamente correcto", em defesa da "biodiversidade".
Sem certezas, tudo será permitido. Para haver certezas, há que simplificar o Real. E há também assim o risco de errarmos. Mas qual será pior? Agirmos e errarmos, ou permitirmos o erro pela nossa inacção?
Vorph "ги́ря" Valknut
Para Amar é necessário que nos saibamos vulneráveis, e para Saber que nos sintamos frágeis.
Vorph "ги́ря" Valknut
Vorph "ги́ря" Valknut
A sagacidade surge quando a mente acredita no que o corpo não sente, e a loucura quando se crê em tudo o que se pensa.
Vorph "ги́ря" Valknut
Não interessa o frio, já é hora das trindades,
Tosse ao desafio com os cães.
Colado à brancura da parede dos quintais, ainda mal se vê, já aí vem.
Uma bucha dura, navalhinha de cortar.
Venha mais um copo p'ra aquecer
Tem a alma fria de tanto tempo esperar
Lá vem mais um dia p'ra esquecer.
Sentado num banco, espera sempre o vento norte
O sol posto dita a sua sorte
Já não espera mágoas nem dá danos a ninguém
Dorme e já não volta amanhã.
Vorph "ги́ря" Valknut
Vorph "ги́ря" Valknut
Vorph "ги́ря" Valknut
Vorph "ги́ря" Valknut
O mar não é tão fundo que me tire a vida
Nem há tão larga rua que me leve a morte
Sabe-me a boca ao sal da despedida
Meu lenço de gaivota ao vento norte
Meus lábios de água, meu limão de amor
Meu corpo de pinhal à ventania
Meu cedro à lua, minha acácia em flor
Minha laranja a arder na noite fria
Vorph "ги́ря" Valknut